quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Do amor.

Roubou meus olhos quando eu estava dormindo
Meu coração calado levou sem permissão
Agora estou em ares de amor bandido
Cheirando a solidão.

Em estrada de ferro e castelo de pedra
Te contemplo ao longe amargurando as novelas
Esperando o tempo, por que ele me vela
Rindo da distancia pela janela

Se sei que vai chegar fico feliz uma hora antes
Pois sei que o hoje será muito melhor que o ontem
E que o amor do futuro seja o bastante
Para me consolar enquanto olho o horizonte

Te vejo partir, então caio na rotina
De passar a mocidade na avenida
Vejo o seco do deserto com sua agonia
E o amor por você ganhando vida.

Licença Creative Commons
Do amor de Hannah Tobelém é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Vedada a criação de obras derivativas 3.0 Unported.
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domingo, 21 de agosto de 2011

Dúvida

O cheiro me lembra do que eu já esqueci
O olho derramado querendo ser o que não é
As mãos cruzadas fechando o caminho
Aonde está o meu destino?

Preciso enxergar o horizonte a minha frente
Vejo paredes, grades, tudo o que me prende
Céus, eu preciso ser livre!
Aonde estão minhas asas?

Prevejo a cinza ganhar vida escura
Sendo lava derretida, fria e curta
Quero minhas rochas, meu castelo
Meu imaginário perplexo.

A minha boca fala sem permissão
E meus passos andam em colisão
Então eu percorro os atalhos com pressa
POr onde meus pés caminham com tanta ausência?

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Dúvida de Hannah Tobelém é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Vedada a criação de obras derivativas 3.0 Unported.
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