sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Open yours eyes.

Open your eyes and smile
Smile, smile, is mine.
Open your eyes and cry
Cry, cry, cry
Forget your God and try
Try, try, try
Live the way I live
Bless yours old tears
Forget the gold and the soul
Go on, go on, gon

Forget corn and crumbs
Forget the old tears
I love the way you feel
Like the rainbow
Like the stranger

My mom told me so
One day I will know
The pain, the rap, the diamond

Open your eyes and smile
Smile, smile, is mine.
Open your eyes and cry
Cry, cry, cry
Forget your God and try
Try, try, try
Live the way I live
Bless yours old tears
Forget the gold and the soul
Go on, go on, go on.

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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Assim seja.

Aonde está você?
Meu querido amigo.

Desencontros e repartidas
Tão injustas, mas tão queridas
O caminho torto vai nos levar
Pra aonde quer que a gente vá
Nossas ideologias são tapas na cara
De um coração
Nossas brigas vão nos mostrar
Como é puro o desejo de amar
Eu aqui e você lá
De tão longe
Chega a ficar perto
Eu queria ser poeta
Talvez profeta
Para a nossa vida ser o certo
E eu sei que um dia tudo pode acabar
Acabar o que ainda não começou
Mas você em mim habita
É a chave, é a fechadura
É o carinho, é a armadura
É a vergonha, é a coragem
É tudo que eu sempre quis
Estampado com seu nome.

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sábado, 21 de agosto de 2010

Do próprio nome.

Queimo a inspiração
Queimo os papeis
eu queimo os corpos
Eu queimo tudo
Eu vou causando
Aonde eu puder
Falando as verdades
Pra quem vier
Não sou de meias-palavras
Nem me contenho na hipocrisia
Viver na mentira
É viver no anonimato
Blasfemia!
Eu crio tudo a minha volta
Eu manipulo mais um
A minha rima, é a minha sina

E eu vou destruindo
Todo o amor bandido
todo o drama escondido
Toda partida sem chegada
Todo dia sem madrugada
A minha palavra aqui é lei
E eu acho que já te contei
Que não me abalo por pouco
Não posso fazer nada se você é oco
Não sente, não fere, não mente.

A minha decisão é decreto
Mais firme que concreto
Eu não mudo por ninguém
Eu testo os limites
Eu vou sempre mais além
A minha mentira é a verdade
No meu mundo não existe santidade
Ou é, ou não é.

A minha palavra é sempre a final.

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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Insônia.

As minhas noites de insônia
Penso em tudo, penso em nada
No vazio que me encontro
Nos delírios da madrugada.

A noite passa em um fio
Queria eu dar um grito
Acordar o sono
Me atirar no abismo.

Multiplicação de pensamentos
Soma de frustração
Subtração da esperança
Divisão da comoção

Me pego calada imaginando
Uma manhã ensolarada
Estaria eu sonhando
Acordar com a cara toda amassada.

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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Olhar cansado.

Cultivando os mesmos velhos medos
Com o mesmo velho olhar cansado
De quem viveu muito pouco
E sonhou demais.

Alertando os sorrisos fracassados
As pupilas cansadas, voltam a deitar
Deitar no silêncio constrangedor
Apaziguando mais um destruidor.

Acalma essa expressão forjada
Libera sua ira contida
Deleita dessa sua sorte desejada
Não se esqueça da solidão amiga.

Corra no tempo
Zig-zagando pela vida
Retoma o rumo, mesmo que seja perdido
Continue até a próxima esquina.

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sábado, 14 de agosto de 2010

Prazer, sutileza.

Afastei pessoas importante para mim
Que consegui recuperar
Vi pessoas queridas indo embora
Mesmo querendo ficar
Vi o desprezo do amor
Nos olhos de quem devia me mimar.

Recusei amores irrecusáveis
Por cansaço de sofrer
Segurei as gotas amargas
Achando que fosse perder
Senti no dorso da espinha
A contradição do ser.

Percebi a tristeza no olhar de quem amava
Por falta de compreensão
Me perdi na minha lava
E as pessoas desejas
Vão sendo enterradas
Até serem sufocas.

Percorri o caminho da sutileza
Trazendo comigo marcas e tristezas
Refletidas no espelho
Da delicadeza do manso falar
Que torna mais evidente
O desejo de terminar.

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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Árvore seca.

É a árvore seca
Com suas mentiras escorrendo pelo tronco
É a areia movediça
Que esconde suas mentiras
É a ponte quebrada
Que derruba seus passantes
É a lama, é na lama
Que você se encontra

É o céu em fusão
É a violência inocente
É a violação da crença
É a árvore seca, é a árvore seca.
É a ferrugem das ideias
É a gratidão pelo pecado
É a força um ato consumado
É a árvore seca com seus galhos.

É a chuva forte que cai na cidade
É a luz do poste que se apaga
É o carro na rua, percorrendo a estrada
É a árvore seca com suas verdades penduradas

É o útero invertido no ventre
É o gelo seco que derrete
É o passado que se repete
É a árvore seca, é a árvore seca

É a vida que nasce sem permissão
É a flor que brota da compaixão
É o lixo adubado que vira vida
É a misericordia nunca oferecida

É a árvore seca
Que vem para nos salvar
É a árvore seca
Que veio para nos alertar
É a árvore seca, é a árvore seca.
Que veio para nos drenar.

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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Torre...

O tempo é tão veloz
Mais um dia, mais uma ruga
E eu perdi muito tempo nesta torre
Trancada comigo mesma
Acariciando as mesmas velhas dores

Eu gritei mais alto que ele
Por que ele não conseguia ouvir
Estávamos no mesmo lugar
Olhando para a mesma direção
Estávamos tão longe...

Esse balanço vazio
As vezes é tão pesado
Esse balanço parado
As vezes é tão sozinho
Esse portão fechado
É tão trancado
Aprisionando os olhos
As bocas, os sonhos.

E agora que a areia acabou
Restam apenas fragmentos
Pedaços de lembranças
Tão curtas, tão apagadas
E eu fortemente me prendo
Ao pouco que me lembro
Por que só o que resta é o passado
E nós continuamos aqui
Sem falar nada, sem sentir nada
Como fotos em preto e branco
Mostrando o nosso fracasso.

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Torre de Hannah Tobelém é licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs.
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segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Reino dos abandonados.

Se a herança é dor e vingança
Eu renuncio o reino e os condenados
De nada adianta essa sua cobrança
Se eu sou um dos abandonados

É a miséria que reina no teu império
É o vazio que cobre os teus olhos
É o véu da vergonha que enfeita teu trono
Trono de mentiras
Ousadia!
Vestir a coroa de espinhos
Por nenhuma razão ou motivo.

De nada adianta subir ao poder
Se os seus suditos você não quer ver
Se os presos continuam algemados
Se o nosso rei continua desalmado

Por muito, ou por nada
Eu renuncio a minha vida
Prefiro nadar na morte
Do que viver na sua hipocrisia.

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domingo, 8 de agosto de 2010

A flor

A flor
Sem desabrochar
Vira só um botão
Botão pregado na camisa
Fica perto do coração

A flor
Sem pétalas
É só um botão
Botão do elevador
Nesse sobe e desce
Dessa vida acontece

Que a flor
Caída sendo mais um botão
Botão que liga a televisão
Quadrado mágico
Que acende sua vida
Hipnotiza...

A flor queimada
É apenas um nada
Sem botão, sem pétala, sem água
Sem amor, sem poeta na madrugada

Hipnotiza...
Hipnotiza...

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A flor. de Hannah Tobelém é licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs.
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domingo, 1 de agosto de 2010

Amiga solidão.

A pele sente a facada
Os olhos ardem de raiva
A boca consente o silêncio
Silêncio de mais um inocente.

A pele queimada arde
Os olhos pintados enganam
A boca calada machuca
A língua afiada corta
Como navalhas no ar.

O amor não sentido fere
A ilusão nunca dita ferve.
As pernas usadas se abrem
As bocas raladas se contraem.

Os pés descalços sentem
Os olhos vendados mentem
As mãos amarradas se cruzam
Para mais um prece.

As pernas sustentam o corpo
O corpo sustenta a vergonha
E a vergonha está na máscara
Máscara que tanto impressiona.

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Amiga solidão de Hannah Tobelém é licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs.
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