sábado, 31 de julho de 2010

Despedida.

Eu sou fraca
Fraquejo na minha bravura
Tudo que eu tenho é essa capa de gordura
Mentiras...
É dificil manter a essencia
Se é nela aonde eu me perco todos os dias
Essa é a minha rotina

As vezes eu me sinto tão cansada
O meu corpo não aguenta essa carga
As cicatrizes abrem a carne
Ardem sem avisar
Feridas antigas se reabrem
Eu sinto o mundo girar em baixo de mim
Minhas pernas estão exaustas
O peso da culpa e da vergonha dobram elas
A redenção, a misericordia.

E as minhas mascaras
Pintadas para não assustar
Caem como gotas de chuva
E as mentiras
Vão secando toda a arvore
A arvore da vida.
Duvida cruel.

Vivendo na minha prisão
Me vejo presa a essa ilusão
Preciso me livrar de mim.
Com os olhos no chão
Eu prego mais uma confissão
Eu crio os meus pecados.
Eu tenho o meu perdão.
Será o destino fruto da imaginação?


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Despedida de Hannah Tobelém é licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs.
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Amor fingido.

As vezes eu sinto, que o seu amor é tão clichê
E eu sinto que preciso sair daqui.
O seu amor é tão pesado
E eu fico desconfiada
De como você faz o errado ser o certo.
Esse amor fingido, parece pesar o ar
Você precisa de alguém pra te derrubar
Mas me desculpe, eu não sou essa pessoa.

Uma vez eu quis você
e até implorei por você
Por não ter esse seu amor fingido
Agora eu rezo para uma distancia
Mas eu sei que não rezo bem.

Por favor, se afaste e pare de me machucar
Com esse seu amor fingido.
Eu não suporto mais, o seu toque, o seu afeto
Tudo em você me dá nojo, sentir o seu cheiro.
Tudo que vem de você é podre
Como o seu amor fingido.

Uma vez eu quis você
e até implorei por você
por não ter esse seu amor fingido
Agora eu rezo para uma distancia
Mas eu sei que não rezo bem.

E eu te dei tudo o que podia te dar
Então pegue o resto e acabe
Com esse amor fingido.

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Amor fingido. de Hannah Tobelém é licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs.
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quarta-feira, 28 de julho de 2010

Queria você aqui.

O corpo se manifesta
A mente fica confusa e indefesa
Os lábios se contraem num desgosto
Mas logo se abrem em um sorriso.
A pele arde, transmite calor
os olhos se cruzam,
Mais um segredo é revelado
Momento nostálgico
Esse que me pego pensando em você
Momento nostálgico
Esse que nunca consigo prever

O silêncio fala
Os olhos dançam
A boca salta
Os braços apoiam
Mais um momento se passa
E continuamos aqui
Preso um no outro
Não há para onde ir.

O vento balança o cabelo
Traz o cheiro, o afeto
A pedra marca, eterniza
O sol se põe do outro lado
E a gente aqui continua a se olhar
Com esse gosto amargo na boca
De quem vive só de lembrança

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Queria você aqui. de Hannah Tobelém é licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs.
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O que te nutre, te destrói.

Quando o vazio é maior que você
Quando a dor é tudo que te resta
Quando é o sujo que te puxa para baixo
O que te nutre, te destrói.
É o vicio, é o asco, é o fogo.
É o veneno, é a mordida, é a lama.
É a pressão, é o tapa, é a ferrugem

São todos os ossos que estão quebrados
São todas as mentiras sempre contadas
É o buraco no peito, a dor sem receio
É a bruta verdade que nada importa

Bem que você queria, bem que você queria
Que ficasse tudo bem.

Quando o desespero te desalmar
Quando a raiva for tudo que lhe resta
Quando o ódio queimar os olhos
O que te nutre, te destrói.
É a derrota, o choro contido, é o abismo
É o nojo, o desgosto, é a facada
É a humilhação, o conforto, é a verdade.

São todos os ossos que estão quebrados
São todas as mentiras sempre contadas
É o buraco no peito, a dor sem receio
É a bruta verdade que nada importa

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O que te nutre, te destrói. de Hannah Tobelém é licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs.
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terça-feira, 27 de julho de 2010

Meu menino.

Vem meu menino vadio
Vem fazer o seu ninho
Já era hora de aparecer
E fazer valer
Todo o tempo perdido.

Vem meu menino vadio
Vem cobrir o meu vazio
Vem me encher de carinho
Demolir a dor

Vem meu menino vagante
Deixa eu ser tua amante
Que em uma noite
Eu curo sua dor berrante
Vem meu menino errante
Vem procurar abrigo
Eu serei só amor contigo



*E quando vamos deixar de sonhar
E começar a viver
A vida que o destino fez prometer?

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Meu menino de Hannah Tobelém é licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs.
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segunda-feira, 26 de julho de 2010

Stay safe

You are under my skin
Oh baby I feel every heartbeat

I told you to come clean
Oh you are under my skin
Oh baby I feel every heartbeat
Oh you feel it?
I wiil make you feel so bad

You should know
I don't have a soul
Sleep with me wake up alone
You're too young to understand this mess

I told you to come clean
Oh you are under my skin
Oh baby I feel every heartbeat
Oh you feel it?
I wiil make you feel so bad

we're the same
we're the same forever
I can be your best friend
Your dirty little secret
is safe tonight
Come on, come on baby
Come on
Watch me burn I know you would

I told you to come clean
Oh you are under my skin
Oh baby I feel every heartbeat
Oh you feel it?
I wiil make you feel so bad

Ooh, you feel it?

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Inside my body

My Girls
My germs
My life
My, my, my
My skin burn
I feel every heartbeat
I see you hug the world with your legs
I want see the world under your dress
Because baby
I wanna a new perspective

My girls
My germs
My life
I die
My knife
I break
I break

Oh, Oh, Oh.
Baby, I'm sorry
I know I'm a whore
Oh baby let it go

My skin burn
I feel every heartbeat
I see you hug the world with your legs
I want see the world under your dress
Because baby
I wanna a new perspective

You are my germ

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sábado, 24 de julho de 2010

Little Toy

Little, little, little toy
I just want to use.
Playing with guns
Exploding your heart
And burning your inspiration
Stupid little toy
I told you to come clean
Because all drugs are all my loves
I'm not going to fall in love for nobody
And you would be so stupid to fuck with me
Because baby, I'm much smarter than you

Little, little, little toy
So innocent
I just want to abuse you
Smells like milk
You need to grow up
Because nobody will make me disappear
Little, little, little toy
I will make you hurt
So close your eyes
And let it burn

Little boy, little boy
You are my toy
Do not go crying
I know all their weaknesses
And you'd be too stupid to fuck with me
Because baby, I'm much smarter than you
I will make you hurt
Oh baby, let it burn.

I will make you hurt
Oh baby, let it burn.

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Little Toy de Hannah Tobelém é licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs.
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quarta-feira, 21 de julho de 2010

Aqui do alto.

Te vi do outro lado da rua
Brilhando como um diamante
Eu tive uma visão perfeita sua
Com os seus jeans rasgados
e sua ponta de cigarro

Eu passo a mão nos meus cabelos desgrenhados
Qual o meu problema?
Não existe nenhum dilema a ser seguido
Nenhuma regra a ser quebrada
Não faça disso uma obrigação
O bom do prazer é a sensação
De nostalgia e alegria

Não chore, não chore
Eu não sou seu ombro amigo
Não chore, não chore
Não vou servir de abrigo
Não se aproxime
Eu não suporto o seu olhar dissimulado
Pare de chorar, pare de chorar
Eu não estou do seu lado

Do parapeito da janela
Da pra ver a sua cara
Nunca vi nada mais patético
Do que seu cigarro de palha
Saia da minha porta
Que eu não sou idiota
De deixar você entrar.

Não chore, não chore
Eu não sou sua amiga
Não chore, não chore
Que vai abrir a ferida
Não implore, não implore
Eu não sou sua salvação.

Você precisa aprender a hora de ir.

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terça-feira, 20 de julho de 2010

A menina e a flor.

A menina com a flor
Se balança entre os trilhos
Esperando o trem chegar
Hoje ela recebe o seu castigo
Com os olhos presos no cascalho
Ela pensa em como vai resolver essa confusão
O tempo passa e as cores entram em combustão

A rosa já morta descança no chão
A menina com seu problema
Segura mais um espinho
Ela se equilibra em apenas um trilho
É a menina com sua flor.
Ela amargurada, olhava pra sua dor.


Cansada de explicar o óbvio
E de tentar resolver o impossivel
Ela pega o trem e parti.
Vai eternizar mais uma tarde
Deixando mais belas partes
De suas pernas, com outros pares.

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A menina e a flor. de Hannah Tobelém é licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs.
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segunda-feira, 19 de julho de 2010

Abertura

As cartas continuam guardadas
A esperança continua lacrada
Presa, sem escolha.
O rancor continua queimando
Como a dor que vem te torturando.
Vem sagrando, aberto para o amor
Vem aberto, sagrando pelo sabor.

Cada cálice conta um pouco da sua vida
Que abram a avenida
Uma nova dor vai passar.
De balcão em balcão
Você faz a sua história
São risos e olhares embriagados
São casos sempre forjados
É a alegria momentânea de ter
A felicidade desce queimando a garganta.

Agora você pode vir
Vem
Mas vem aberto, amor
Tudo que lhe garanto é a dor
E não olhe nos olhos
Se é a verdade que quer
Eu não sou qualquer mulher
Tire o sorriso do rosto
E me prepare um café
Que eu já estou cansada do seu desgosto.

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Abertura de Hannah Tobelém é licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs.
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domingo, 18 de julho de 2010

Cuidado, frágil!

A vida pode não parecer, mas é frágil. Como um copo de vidro que se quebra ao encostar no chão, restam apenas pedaços espalhados por todo um espaço e tudo que resta são as lembranças que com o tempo serão esquecidas. Sem cor, sem brilho, sem valor, o seu copo antes de quebrar, se rachou, tão fino e tão profundo que não se percebeu o estrago. Agora é tarde, os cacos já foram jogados fora, estão dentro de um saco de lixo prontos para serem esquecidos.
A vida é frágil, como um copo cheio de água que com apenas mais uma gota , transborda. Pesado demais para carregar, cheio demais para não entornar. Sem sabor, sem cheiro, sem graça, a água contida vaza. Vaza até o copo ficar vazio... Vazio de água, vazio de ar.
A vida é mesmo bela na sua fragilidade. A transparencia permite ver tudo... distorcido. Como uma janela, nada se ouve, nada se fala, apenas se vê. Do lado de dentro o tempo passa, do lado de fora ninguém repara. Janelas possuem grades, fortes e de ferro, pintadas de verdes para não espantar. As janelas com suas grades são para evitar acidente, a vida é mesmo uma prisão.
A vida é mesmo cruel. Como um brinquedo ela faz de seus protagonistas de coadjuvantes, somos suas marionetes nesse jogo da vida. Passamos a nossa existência inteira brincando de viver, brincando de amar, brincando de ser. A vida é mesmo uma mentira.
A vida é mesmo preciosa. Como um galho caído da árvore, ela tem beleza, ela é natural, ela é suja. Como as frutas do topo da safra, ela tem o seu sabor, ela tem o valor. Como os incêndios na mata, ela tem o seu inicio, ela tem a sua dor. A vida consegue ser desesperante como o choro do seu primeiro filho, ou a certeza da morte no parto. A vida é mesmo romântica, com os seus pores-do-sol, com os seus nasceres do sol, assim como todas as lágrimas derramadas e toda a lama espalhada, ela tem seu esplendor. A vida é mesmo frágil.

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Cuidado frágil! de Hannah Tobelém é licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs.
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sábado, 17 de julho de 2010

Água santa.

Deixa a chuva cair
Cair e levar
Essa sua dor, essa sua tristeza.
Deixe a chuva cair
cair e lavar
Esse seu penar, esse seu contar
Esse seu negar.

Essa dor no peito
Essa pressão sem escalas
Vai subindo os degraus da impaciencia
Tenha dó!
Pra que a decência?
Se a sua consciência
Não te deixa respirar.

Deixa chuva cair,
Cair e banhar
O seu corpo cansado
O seu rosto amargurado
Deixa a chuva cair,
Cair e banhar
Esse peito estufado
Esse orgulho furado
Quem nem você acredita.

Deixa a água cair
Água pura e santa
Deixa que ela sana
Toda essa sua dor de amar.


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Água santa. de Hannah Tobelém é licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs.
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domingo, 11 de julho de 2010

Derrota.

Pra que disfarçar?
A angustia do olhar
A indecisão
Só te faz querer ficar
E como pode alguém caminhar?
Sem ter direção.

Como é dificil
Tentar dissimular
Tanto rancor reprimido
Não dá pra esconder
Esse choro contido
Esse orgulho ferido
Não dá pra esconder
A angustia do olhar
O falso falar
Me diz verdade
Que eu não quero saber.

Pra que tentar?
Se tudo que eu tento
Só faz piorar
Essa dor no meu peito
Essa razão sem efeito

Só faz aumentar
Esse amor com defeito
Esse grito suspeito.

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Derrota de Hannah Tobelém é licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs.
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sexta-feira, 9 de julho de 2010

Reflexo.

A vida que eu escolhi
É tão fácil seguir
Caminhando por pés
que não são meus
são seus?
E tendo ideias tão
tão normais, tanto quanto banais.

Assustada, acordei.
Lavei meu rosto e me sequei.
A imagem no espelho
refletia o que eu não queria ver
Eram marcas, cicatrizes
de batalhas que eu nunca vivi
Eram olhos e olhares de uma dor.
Ela falava?

Caminhei exausta
durante muito muito tempo
Para perceber
Que o tempo todo
Eu só queria me conhecer.

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Reflexo de Hannah Tobelém é licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs.
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Em mim.

Estou cansada de viver fantasias
só minhas
Trancada no meu imaginário
Eu não paro de pensar como seria
Viver as promessas da vida.

Se tudo fosse diferente
Se o impossível acontecesse
Se as ideias ganhassem vida
Como seria com a gente?

Agora estamos juntos, estamos bem.
O tempo para, eu acho graça.
O meu ponto de vista
Mostra uma realidade pessimista.
E se fosse para acontecer
Nós dois no amanhecer
De uma noite estrelada
Entrelaçada no mar de euforia

O tempo pode esperar
ele vai.
O presente repete o passado que remete ao futuro
Futuro pelo qual eu espero
Ver você a minha porta
Me querendo como eu quero

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Em mim. de Hannah Tobelém é licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs.
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segunda-feira, 5 de julho de 2010

Atalhos;

Não pense que tudo está perdido
procure sempre um amigo para te consolar
Resgate aquele fino fio
E não deixe de sonhar.
Se pensas que a solidão irá te abraçar
olhe para o céu e veja um mundo a te esperar
São estrelas, sois e luas
são pessoas extremamente nuas.

Se os caminhos fáceis você quer seguir
Saiba que com ele muitas pessoas vão deixar de vir.
As árvores que tampam o sol e fazem a sombra
são as mesmas que trazem conforto e brisa.
Não se traia por qualquer promessa
Em algum lugar tem um certo alguém.
Não se esqueça.

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Atalhos. de Hannah Tobelém é licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs.
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sábado, 3 de julho de 2010

Fosco,

Ontem a noite eu percebi uma figura solitária
Ela estava sentada na varanda de casa
Com um violão debaixo do braço, tentando compor.
Eram lágrimas, sorrisos e arranhões.
Eram lembranças, histórias, cutucões.
Era o seu passado numa folha de papel.
Ela amargurada olhava pro céu
contava as estrelas para esquecer.
Naquelas cordas seus dedos teciam uma melodia
Seus pelos arrepiavam com o vento frio
Eram uma da manhã e ela estava sem seu cobertor.
Ela queria show, multidão, gritaria.
Calmaria, para ter uma rima.

Agora ela está no chão.
Sem óculos, sem voz, sem um tostão.
Ela queria achar o amor da sua vida
Mas antes queria ter muitas feridas.
Ser uma destruidora de coração.
Agora ela está no chão.
Sofrendo tudo o que fez sofrer.
Ela só queria esquecer,
pegar a agulha e dormir para sempre.
Ela queria ter coragem,
é preciso bagagem pra completar essa viagem.

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Fosco. de Hannah Tobelém é licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs.
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