A flor murcha vê caindo suas pétalas no chão
Bem me quer, mal me quer
Mais um perdido na doce ilusão
Olha para o horizonte perdido
Procurando no campo escuro um caminho
Escravo do próprio prazer
O espinho é crucifixo
É fogo ardente em olhos cegos
É solidão na terra de amantes
É o desejo calado embriagante
É o tempo corrido que se torna passante
Existe em cada par de pernas
A busca pela felicidade
Em cada sorriso amarelado,
Em cada corpo abraçado
Em cada lágrima chorada
Existe a eternidade
Pela estrada de terra eu escolhi seguir
Tropeçando e ajoelhando nos meus erros
Sendo amada e odiada pelos meus feitos
Uma nova realidade para mentir
A cruz pesada que eu carrego no peito
É um perdão cínico pelos meus defeitos.
No livro da vida eu escrevo o meu destino
Em cada página eu marco mais um caminho
A terceira estrofe me chamou muito a atenção... Aquela coisa tipica onde a pessoa lê, se encanta e relê, sabe?
ResponderExcluirQueria poder escrever lindamente e naturalmente em versos livros como você faz!
Um dia eu chego lá!
Beijos,