sábado, 12 de fevereiro de 2011

Mil cores

O amor que nasce de forma prematura
Tem sua vida muito curta
É criado por uma intensa paixão
Que se apaga ao fim de uma ilusão
Doce ilusão!

O que era paraíso se transforma em inferno
E sorrisos sinceros em peito dilacerado
O começo que prometia tanto futuro
Cai em um fim iminente sem cor ou gosto

Então, o que era alegria acaba em desgosto
Harmonia que antes era bem-vinda
Passa pela porta sem dizer adeus
Santo Deus, afaste de mim esse cálice!

Nesse vai e vem de dores e amores
Me torno reu confesso
De uma vida de calor e combustão
As vezes mil cores, as vezes solidão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário