sábado, 21 de agosto de 2010

Do próprio nome.

Queimo a inspiração
Queimo os papeis
eu queimo os corpos
Eu queimo tudo
Eu vou causando
Aonde eu puder
Falando as verdades
Pra quem vier
Não sou de meias-palavras
Nem me contenho na hipocrisia
Viver na mentira
É viver no anonimato
Blasfemia!
Eu crio tudo a minha volta
Eu manipulo mais um
A minha rima, é a minha sina

E eu vou destruindo
Todo o amor bandido
todo o drama escondido
Toda partida sem chegada
Todo dia sem madrugada
A minha palavra aqui é lei
E eu acho que já te contei
Que não me abalo por pouco
Não posso fazer nada se você é oco
Não sente, não fere, não mente.

A minha decisão é decreto
Mais firme que concreto
Eu não mudo por ninguém
Eu testo os limites
Eu vou sempre mais além
A minha mentira é a verdade
No meu mundo não existe santidade
Ou é, ou não é.

A minha palavra é sempre a final.

Licença Creative Commons
Do próprio nome. de Hannah Tobelém é licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs.
Based on a work at alicequeramar.blogspot.com.

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