sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Poemas...

As vezes quando eu estou triste
Eu escrevo poemas...
Igualmente deprimidos
É como se fosse o último raio de sol
De um verão gelado e seco
E mesmo quando eu estou na natureza
Eu me sinto presa
As grades em mim, teimam em conversar

Sozinha, deitada na escuridão da consciência
Eu vejo uma linha: É a minha vida
Que de uma hora para outra se tornou vazia, oca
Escrever, alivia a pressão
É como se fosse a última ponta do melhor baseado
É como se fosse a única frase de um péssimo livro

Amargurada e transparente eu atraio novos olhares
De viciados a inocentes, eu sou uma interrogação
O que se passa nos olhos da menina?
Frustração...

3 comentários:

  1. Sim, é assustador e ao mesmo tempo acolhedor.

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  2. Ontem a noite, Nannina, eu subi,
    tu sabes onde.
    Tu sabes onde!

    Onde, este coração ingrato, mais magoado,
    fazer-me não pode.
    Fazer-me não pode!

    Onde o fogo coze, mas se foges,
    te deixa estar.
    Te deixa estar!

    E não te persegue e não te destrói,
    somente a olhar.
    Somente a olhar!

    Vamos, vamos,
    pro topo vamos, já!
    Vamos, vamos,
    pro topo vamos, já!

    Funiculì - funiculà,
    funiculì - funiculà!
    Pro topo vamos, já,
    funiculì - funiculà!

    Se foi, oh bela, se foi,
    a cabeça já.
    A cabeça já!

    Se foi, depois voltou, depois veio,
    está sempre cá.
    Está sempre cá!

    A cabeça gira, gira entorno, entorno,
    entorno de ti.
    Entorno de ti!

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