As vezes quando eu estou triste
Eu escrevo poemas...
Igualmente deprimidos
É como se fosse o último raio de sol
De um verão gelado e seco
E mesmo quando eu estou na natureza
Eu me sinto presa
As grades em mim, teimam em conversar
Sozinha, deitada na escuridão da consciência
Eu vejo uma linha: É a minha vida
Que de uma hora para outra se tornou vazia, oca
Escrever, alivia a pressão
É como se fosse a última ponta do melhor baseado
É como se fosse a única frase de um péssimo livro
Amargurada e transparente eu atraio novos olhares
De viciados a inocentes, eu sou uma interrogação
O que se passa nos olhos da menina?
Frustração...
Sim, é assustador e ao mesmo tempo acolhedor.
ResponderExcluir.
ResponderExcluirOntem a noite, Nannina, eu subi,
ResponderExcluirtu sabes onde.
Tu sabes onde!
Onde, este coração ingrato, mais magoado,
fazer-me não pode.
Fazer-me não pode!
Onde o fogo coze, mas se foges,
te deixa estar.
Te deixa estar!
E não te persegue e não te destrói,
somente a olhar.
Somente a olhar!
Vamos, vamos,
pro topo vamos, já!
Vamos, vamos,
pro topo vamos, já!
Funiculì - funiculà,
funiculì - funiculà!
Pro topo vamos, já,
funiculì - funiculà!
Se foi, oh bela, se foi,
a cabeça já.
A cabeça já!
Se foi, depois voltou, depois veio,
está sempre cá.
Está sempre cá!
A cabeça gira, gira entorno, entorno,
entorno de ti.
Entorno de ti!