sábado, 31 de julho de 2010

Despedida.

Eu sou fraca
Fraquejo na minha bravura
Tudo que eu tenho é essa capa de gordura
Mentiras...
É dificil manter a essencia
Se é nela aonde eu me perco todos os dias
Essa é a minha rotina

As vezes eu me sinto tão cansada
O meu corpo não aguenta essa carga
As cicatrizes abrem a carne
Ardem sem avisar
Feridas antigas se reabrem
Eu sinto o mundo girar em baixo de mim
Minhas pernas estão exaustas
O peso da culpa e da vergonha dobram elas
A redenção, a misericordia.

E as minhas mascaras
Pintadas para não assustar
Caem como gotas de chuva
E as mentiras
Vão secando toda a arvore
A arvore da vida.
Duvida cruel.

Vivendo na minha prisão
Me vejo presa a essa ilusão
Preciso me livrar de mim.
Com os olhos no chão
Eu prego mais uma confissão
Eu crio os meus pecados.
Eu tenho o meu perdão.
Será o destino fruto da imaginação?


Licença Creative Commons
Despedida de Hannah Tobelém é licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs.
Based on a work at alicequeramar.blogspot.com.

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