quarta-feira, 28 de julho de 2010

O que te nutre, te destrói.

Quando o vazio é maior que você
Quando a dor é tudo que te resta
Quando é o sujo que te puxa para baixo
O que te nutre, te destrói.
É o vicio, é o asco, é o fogo.
É o veneno, é a mordida, é a lama.
É a pressão, é o tapa, é a ferrugem

São todos os ossos que estão quebrados
São todas as mentiras sempre contadas
É o buraco no peito, a dor sem receio
É a bruta verdade que nada importa

Bem que você queria, bem que você queria
Que ficasse tudo bem.

Quando o desespero te desalmar
Quando a raiva for tudo que lhe resta
Quando o ódio queimar os olhos
O que te nutre, te destrói.
É a derrota, o choro contido, é o abismo
É o nojo, o desgosto, é a facada
É a humilhação, o conforto, é a verdade.

São todos os ossos que estão quebrados
São todas as mentiras sempre contadas
É o buraco no peito, a dor sem receio
É a bruta verdade que nada importa

Licença Creative Commons
O que te nutre, te destrói. de Hannah Tobelém é licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs.
Based on a work at alicequeramar.blogspot.com.

Um comentário:

  1. É a realidade nua, que não esconde dentro da cartola todos os males do mundo... Pelo contrário, eEla joga na sua cara, e te faz valorizar cada sorriso dessa vida torturante...

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